terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Comemorando 5 Anos de Parceria e Compromisso com a Rádio Censura Livre! 🎉📻

 

Neste mês de janeiro de 2024, a Agência de Notícias Alternativas (ANOTA) se une às celebrações pelos 5 anos da Rádio Censura Livre, uma parceria vibrante e comprometida com a construção de uma narrativa autêntica e independente.

Há 13 anos, em 15 de janeiro, o programa Censura Livre fazia sua estreia na Rádio Difusora Aliança (FM 98,7). Oito anos depois, em 17 de janeiro, testemunhamos a primeira transmissão da Rádio Censura Livre, uma plataforma dedicada à voz da classe trabalhadora e à luta por uma sociedade justa e fraterna.

🙌 Queremos expressar nossa profunda gratidão a tod@s que fazem parte desta jornada - ouvint@s, amig@s, colaborador@s/financiador@s e à incrível equipe da Rádio Censura Livre. Juntas, nossas vozes têm sido instrumentos poderosos na promoção de uma comunicação alternativa.

🌐 Conecte-se conosco para mais notícias, histórias e entrevistas envolventes:

Juntos, continuamos a desafiar o status quo e a construir uma mídia alternativa verdadeiramente comprometida. Obrigado por 5 anos incríveis de parceria e história!

#ANOTA #RádioCensuraLivre #5AnosDeHistória #MídiaIndependente 🚩

quinta-feira, 15 de junho de 2023

‘Eu estava nos atos de junho de 2013 e não me arrependo disso’


Fotos: Reproduções/
Texto: Ademar Lourenço*

“Daqui a cem anos o dia de hoje será feriado”. Nunca me esqueço de ter disso isso em 17 de junho de 2013. A foto de baixíssima qualidade em cima do Congresso Nacional que está aqui embaixo foi tirada por mim. Esse é um relato em primeira pessoa e não poderia ser diferente. E, sim, subi no Congresso Nacional naquele dia.

Muita coisa sobre junho de 2013 está sendo dita por gente que não estava lá e pesquisou pouco. Ou por quem deixou o trauma de tudo o que veio depois apagar algumas memórias. A violência policial foi o estopim. O ato que ocupou o Congresso e gerou a imagem que vai para os livros de História foi convocado com o nome de “Marcha do Vinagre”. Era uma referência à prisão de um jornalista da Carta Capital preso em um ato anterior. Seu “crime” era portar vinagre para reduzir os efeitos do gás lacrimogênio.


Em junho de 2013, 44% da renda das famílias estava comprometida com dívidas, de acordo com dados do próprio Banco Central. O aumento do consumo nos anos anteriores foi bancado em parte pelo acesso fácil ao endividamento e a bolha havia estourado. Nos seis meses anteriores aos atos, o tomate e a farinha de trigo haviam dobrado de preço. O crescimento da economia brasileira já dava sinais de desaceleração. Não foi apenas a classe média privilegiada que foi para as ruas.

Eu não vi nas redes sociais, eu não li nos jornais, eu estava lá


Eu vi o metrô na estação da Praça do Relógio, em Taguatinga, lotado de jovens vindos de Ceilândia, periferia do Distrito Federal, rumando em direção ao ato. Eu me lembro daquele fim de tarde na Rodoviária de Brasília. Ao invés de voltarem para casa, as pessoas subiram para a Esplanada dos Ministérios. A Brasília “ilha da fantasia” era invadida pelo Distrito Federal dos trabalhadores.

Eu vi um jovem militante socialista puxar um coro repetido por dezenas de milhares de pessoas, fato que rendeu o primeiro vídeo viral dos atos. “Só vamos parar quanto a gente colocar um milhão, dois milhões, três milhões, vinte milhões aqui para falar que não está certo o que eles fazem”. Era o que ele dizia, sendo repetido pela multidão, que ao final gritava o bordão “Amanhã vai ser maior”. O jovem de 10 anos atrás continua defendendo o socialismo em 2023, mas está mais ocupado trabalhando como servidor público.

sábado, 20 de março de 2021

[A SEMANA] Perdeu alguma edição dos programas da WR Censura Livre da última semana?

Confira as edições do Acessando Lucília, Debate Livre (reapresentações), Boletim Censura Livre, Plantão CL, Especial Cedae, Economia É Fácil, Cinema Livre, e do quadro Opinião, que foram ao ar aqui na Web RÁDIO CENSURA entre 16 a 19 de março de 2021.

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Veja aqui:

sábado, 13 de março de 2021

[A SEMANA] Perdeu alguma edição dos programas da WR Censura Livre da última semana?

 [A SEMANA] Perdeu alguma edição dos programas da WR Censura Livre da última semana? 

Confira as edições do Acessando Lucília, Debate Livre, Dayse Alvarenga Entrevista, Economia É Fácil, Cinema Livre, Debate Em Perspectiva e do quadro Opinião, que foram ao ar de 09 a 13/03:

09/03 - ACESSANDO LUCÍLIA | Dia Internacional da Mulher: https://youtu.be/2N3AtIzBIfE

09/03 - PROGRAMA DEBATE LIVRE8M: Um balanço das manifestações no Dia Internacional da Mulherhttps://youtu.be/EYuTm5-VPwI

10/03 - OPINIÃO | Jair Bolsonaro ou Jair Bonaparte? https://youtu.be/3rlrS3kYuG8
              
11/03 - DAYSE ALVARENGA ENTREVISTA | Romance juvenil vai virar filmehttps://www.youtube.com/watch?v=g4febPZxxqM

11/03 - ECONOMIA É FÁCIL | SOCORRO NA PANDEMIA: Biden solta pacote trilionário. Bolsonaro sabota vacinahttps://youtu.be/l9Kr7LYAhkY

12/03 - CINEMA LIVRE | CINEMA E MÁFIA: Com o filme Era uma vez na América (1984), de Sérgio Leone: https://www.youtube.com/watch?v=Ucgl_NL9p3I

13/03 - DEBATE EM PERSPECTIVA | Pandemia e sociedade: https://www.youtube.com/watch?v=Rs6Lz3KZFxg

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Debate: "2020 e as perspectivas para 2021"

🎙 📻 🎧  NESTA quarta-feira (13/01), às 17h, na Web Rádio  Censura Livre, acontece um debate: "2020 e as perspectivas para 2021". Participação: do professor de História José Manuel Farias e do economista Almir Cezar, mediação do jornalista Antônio de Pádua Figueiredo.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

GM ameaça fechar fábrica em Gravataí

Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí convoca coletiva e rejeita 21 pontos apresentados pela empresa

por Rodrigo Barrenechea, da sucursal Santa Maria (RS), especial para a ANotA

Fábrica da GM em Gravataí é uma das maiores do país e já produziu mais de 3,5 milhões de veículos desde que foi aberta. Foto: Claiton Dornelles (Jornal do Comércio/Porto Alegre)

Na manhã desta segunda (28), o SINMGRA (Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí e região), que representa os cerca de 6 mil trabalhadores do complexo automotivo da GM na cidade, convocou coletiva de imprensa para expor os planos de reestruturação da empresa e qual é a posição do sindicato. O SIMGRA, filiado à Força Sindical, apresentou a proposta da americana GM de corte de direitos e benefícios, sintetizada em 21 pontos (ver lista completa no fim da matéria). A empresa recentemente apresentou um plano de reestruturação mundial, tendo fechado fábricas nos EUA e Canadá, e alega estar tendo prejuízos no Brasil, apesar de seus modelos estarem entre os mais vendidos no país.

sábado, 8 de setembro de 2018

Adeus Odete Roitman!


Morre Beatriz Segall, a inesquecível Odete Roitman, a vilã mais odiada do Brasil!

Wellingta Macêdo

Beatriz Segall (Foto: Divulgação)
1988 era o ano. O povo brasileiro já vivia a desilusão da Redemocratização que prometera um Brasil feliz com a eleição indireta ( o povo não votou) em Tancredo Neves, mas Sarney virou presidente e a felicidade nunca chegou. Nas rádios, Cazuza lançara "Ideologia" e dizia que seus "heróis morreram de overdose", mas embalava os corações sensíveis com "Faz Parte do meu Show", a Legião já gritava desde o ano anterior "Que país é este?" e eu fazia a segunda série na escola José Veríssimo e levava pra sala um radinho pequeno de pilha, pra ouvir no recreio com minhas amigas. Na tevê, a Globo, na época que fazia boas novelas porque tinha bons autores, exibia no seu horário nobre "Vale Tudo", a novela que pedia pro "Brasil, mostrar sua cara" e falava de corrupção, mau caratismo e poder. Nessa novela nós tínhamos dois Brasis representados com as personagens Raquel (vivida por Regina Duarte) e Maria de Fátima (antologicamente interpretada por Glória Pires). Mas havia uma outra personagem que roubou a cena e as atenções dos telespectadores nessa novela: Odete Roitman, vivida pela grande Beatriz Segall, que nos deixou nesta quarta-feira, 5 de setembro, aos 92 anos.

sábado, 25 de agosto de 2018

Mesa e debates em grupos marcam segundo dia do ENE-RS

por Rodrigo Barrenechea, direto de Porto Alegre

O segundo dia do III ENE RS começou com o painel "Experiências de educação popular no Capitalismo", onde se discutiram as formas de resistência ao projeto mercantil de educação. A mesa contou com Vladimir Mota, da Frente Quilombola, Karahy Tiaguinho, vice-cacique da aldeia indígena de Maquiné, Daiane Marçal, educadora e agricultora no Assentamento Madre Terra, em São Gabriel, e os estudantes Gabito Fernandes, da juventude do PSTU e estudante de História da PUC-RS, e Julia Maria, do Coletivo Alicerce e estudante de jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria, falando das ocupações estudantis nas escolas secundárias e nas universidades.

Quilombos e educação afrocentrada



Os debates começaram com a  exposição do
representante da Frente Quilombola
Vladimir Mota, representando a Frente Quilombola, contou sua experiência nos 6 quilombos que a Frente atua. Especialista em capoeira, ele fala da função desta como elemento de mobilização. Oralidade e troca de experiências, por exemplo, são elementos constituintes de uma forma de compreender a educação diferente do modelo vigente nas escolas. Segundo ele, a capoeira passa por um momento de europeização, de embranquecimento, que prejudica um olhar diferente na educação. O projeto que a Frente toca, o "Sangue que circula", se propõe a ensinar capoeira partindo de uma narrativa, um contar de história que coloca a troca de saberes como centro de um aprendizado coletivo. Isso parte de uma concepção de educação que Mota chama de "afrocentrada", baseada na interação entre educador e educando, colocando-os em pé de igualdade. O objetivo aqui é reeducar nossos preconceitos e realizar a troca do que ele chama de "escuta técnica" - que pressupõe um retorno por meio de formas de avaliação - por uma "escuta orgânica", baseada na compreensão, sem a necessidade dessa devolução de forma compulsória.

Mesa sobre educação e reformas abre III ENE gaúcho

Por Rodrigo Barrenechea, direto de Porto Alegre

Teve início na noite desta sexta (24) a Etapa gaúcha do III ENE (Encontro Estadual de Educação). Cerca de 250 pessoas se reuniram no auditório da Escola Técnica Parobé, no centro de Porto Alegre. O tema central desta edição é a construção de um projeto classista, democrático e socialista para a educação brasileira. Num primeiro momento, houveram as saudações ao Encontro, de entidades como os núcleos de oposição do CPERS, movimentos de luta contra a opressão - como o Movimento Mulheres em Luta e o Quilombo Raça e Classe, ambos da CSP-Conlutas - e partidos políticos, como o PSTU.

Cerca de 250 pessoas lotaram o auditório da Escola Parobé, em Porto Alegre


Passado isso, constituiu-se a primeira mesa, que discutiu o tema "Capitalismo, Trabalho e Educação", com a professora da UFF Eblin Farage, pelo ANDES-SN, Joaninha de Oliveira, professora aposentada da rede estadual de educação de Santa Catarina e representando a Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas e Gustavo Coelho, professor da rede municipal de educação de Porto Alegre e do Coletivo Alicerce.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Namoro entre colegas de trabalho


por Adriano Espíndola Cavalheiro, de Uberaba (MG), 
especial para a ANotA e para o Programa Censura Livre (em 13.06.2018)

DIREITO DO TRABALHADOR | O relacionamento amoroso entre colegas do trabalho é algo inevitável, pois no trabalho as pessoas têm um grau de compatibilidade maior, já que gostam de coisas parecidas e têm níveis educacional e social equivalentes. Além disso, os colegas de trabalho ficam muito tempo juntos, saem para almoçar e acabam se conhecendo melhor.

O problema é que ainda vigora, em grande parte das empresas brasileiras, a falsa ideia de que o trabalhador e a trabalhadora são coisas e que, por isso, podem ser controladas pelo empregador. Entretanto, a proibição do namoro entre colegas de trabalho é um abuso do poder disciplinar do empregador. Quando muito a empresa pode proibir beijos e carícias extremamente calientes no ambiente de trabalho.

A empresa que, por meio de política interna, proíba o relacionamento amoroso entre empregados, não tenho dúvidas, viola a intimidade e a liberdade dos trabalhadores, praticando, assim, uma afronta aos direitos a eles garantidos na Constituição Federal, a qual garante o direito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem das pessoas.

Assim, o trabalhador ou a trabalhadora que forem demitidos, mesmo sem justa causa, por passarem a namorar colega de trabalho, têm direito de receber indenização por danos morais do seu ex-empregador, o qual fica sujeito, também, a condenação por danos morais coletivos.

sábado, 21 de outubro de 2017

Ato marca lançamento da Frente Nacional em Defesa da Educação Pública Superior

por Rodrigo Barrenechea, da redação

Fotos: Rodrigo Barrenechea
   Na tarde desta quinta (19), a Concha Acústica da Uerj foi tomada por estudantes, trabalhadores e população - unidos em defesa da educação superior pública, laica, gratuita e democrática. O governo Temer, mesmo antes da aprovação da PEC 55, já vinha cortando verbas das universidades e laboratórios de pesquisa, aprofundando uma tendência já observada desde os governos anteriores. Com o Reuni, ao mesmo tempo em que se dava uma desenfreada expansão das vagas sem o consequente aumento do custeio, aumentava a cobrança sobre docentes e técnicos por resultados sem que lhes fossem dadas as condições para alcançá-los. Com Temer a situação piorou, já que com o corte de investimentos e a crise econômica, o que era pouco tornou-se menos ainda. Por outro lado, a educação privada não tem muito do que reclamar. Segundo dados do Sindicato das Mantenedoras do Estado de São Paulo, 78% dos formandos dos últimos 10 anos são egressos de faculdades particulares, que em muito se beneficiaram de programas como Fies e Prouni.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Fim de um mito: Entre 2001-2015 não caiu desigualdade no Brasil

Por Almir Cezar Filho, da Coluna "Economia é Fácil", do programa Censura Livre

Essa semana foi divulgado estudo elaborado pelo pesquisador Marc Morgan de que a concentração de renda aumentou no Brasil no período 2001 a 2015 – praticamente durante a era PT. Por isso mesmo foi divulgado com certo deleite pela mídia corporativa.

Marc Morgan é integrante da Escola de Economia de Paris e fez a pesquisa dentro do marco teórico dos trabalhos de Thomas Piketty, o mesmo do livro O Capital do Século XXI e vários estudos sobre desigualdade social secular no Capitalismo.

Porém, a notícia acabou exprimida com aquelas acerca da suposta recuperação da economia – narrada como uma “milagrosa” ação “bem-sucedida” do governo Temer com seu ajuste fiscal, aprovação de reformas neoliberais no Congresso e privatizações.

Trata de mera propaganda da equipe econômica com respaldo dos conglomerados de mídia. As notícias usam alguns indicadores circunstancialmente favoráveis na Agricultura e nas exportações, a estabilização no desemprego (apesar em um patamar altíssimo) e a queda na inflação, combinada a um otimismo especulativo na bolsa de valores.

terça-feira, 25 de julho de 2017

O anúncio otimista de possível decisão de queda da SELIC esconde muito mais coisa

ECONOMIA | O neoliberalismo é um discurso em si mesmo; sempre a espera de autojustificação. O anúncio otimista de possível decisão de queda da SELIC esconde muito mais coisa. Por Almir Cezar Filho.

Após 2 anos e meio de ajuste fiscal e meio ano da PEC do congelamento dos gastos a economia continua patinando e o déficit público disparou. A maioria dos serviços públicos federais estão em uma semiparalisia por falta de recursos. Apesar da promessa de não aumento de impostos, o governo Temer o fez na semana passada e anunciou mais contingenciamentos. Agora a grande imprensa pressiona ainda mais pela aprovação da reforma da previdência social como desculpa para diminuir o gasto público. E o governo ainda anunciou um PDV para 5 mil servidores federais. Propagam até o falso dado de que a Previdência consumidora 60% do orçamento, na verdade 16%. Tentam blindar o ministro da Fazenda Henrique Meirelles e equipe.

Na verdade, a crise fiscal não é de supergastos, mas de depressão na arrecadação,​ prejudicada pela crise econômica. O governo arrecadou 25% a menos nos últimos 6 meses do que no mesmo período do ano passado, que já tinha sido de forte queda em comparação ao ano anterior e especialmente 2014, ano que antecede a crise.

sábado, 17 de junho de 2017

LIBERDADE DE IMPRENSA VENCE AUTORITARISMO POLÍTICO: Jornalista conquista nova vitória contra Wagner Jr.

LIBERDADE DE IMPRENSA VENCE AUTORITARISMO POLÍTICO: Jornalista conquista nova vitória contra Wagner Jr.

Por Leone Rangel,

para ANOtA - Agência de Notícias Alternativas

Racib Idaló (foto direita) , jornalista uberabense conhecido pela coragem de sua caneta, acaba de conquistar nova vitória judicial contra Wagner do Nascimento Jr (foto esquerda),, político local que teve mais duas ações movidas contra o jornalista julgadas improcedentes, ainda que sem julgamento de mérito. Na defesa de Racib, a qual foi centrada principalmente na liberdade de imprensa e no dever de informar inerente a profissão de jornalista, atuaram os advogados do Escritório Adriano Espíndola Cavalheiro e Advogados Associados, entre os quais, o próprio Dr. Adriano e a Dra. Valéria Vieira Lopes.

Wagner Júnior, político herdeiro do clã Nascimento e que foi candidato a diversos cargos eletivos em Uberaba, sempre sem sucesso, tem travado uma verdadeira batalha judicial contra o Racib, alegando que estava sendo caluniado e difamado nas mídias sociais de comunicação mantidas pelo jornalista. Isso porque, Racib Idaló, no mês de janeiro de 2016, afirmou em seus perfis no facebook que Wagner Júnior estava ausente de Uberaba devido a dívidas por ele não pagas referente à campanha eleitoral de 2014 e, também, que o histórico político familiar dos Nascimento era no sentido de que, quando não conseguiam lançar candidatos à cargo principal, negociavam apoio da família para outros candidatos, dando o exemplo da candidatura de Isabel do Nascimento, mãe de Jr., à vice prefeitura do então candidato à prefeito Fahim Sawan em 2008.

sábado, 15 de abril de 2017

A reforma trabalhista de Temer

Sob desculpa de modernização parecer de deputado da base propõe fim de 300 direitos da CLT

por Adriano Espíndola Cavalheiro, de Uberaba (MG).

O deputado Rogério Marinho  (PSDB) apresenta parecer
 sobre a reforma trabalhista (Agência Brasil)
O governo Temer fez apresentar, recentemente, no Congresso Nacional, seu projeto de Reforma Trabalhista, Projeto de Lei nº 6.787/2016. Não bastasse os ataques previstos neste projeto aos direitos dos trabalhadores, o Deputado Rogério Marinho do PSDB, escolhido pela base governista relator da referida reforma, apresentou no dia 12/04 um substitutivo ao mencionado projeto de lei que, na prática, se aprovado, anulará os efeitos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e dos instrumentos coletivos de trabalho na quase totalidade dos contratos de trabalho dos trabalhadores do país. 

O governo Temer, mesmo enchafurdado na lama de corrupção que toma conta do país, diretamente e por meio do referido deputado, pasmem pretende sejam suprimidos cerca 300 itens da CLT (100 artigos e outros 200 incisos, parágrafos e alíneas) visando, com isso, retirar da legislação (e até mesmo da jurisprudência, que é a decisão reiterada dos juízes e tribunais sobre determinado tema) direitos que garantem uma relativa civilidade nas relações de trabalho no Brasil, garantindo, minimamente, a dignidade do trabalhador, enquanto pessoa humana. 

O governo e os deputados que defendem essa reforma mentem ao dizer que a reforma trabalhista (que, sem medo de errar, acredito que deveria ser chamada de desmanche da legislação trabalhista) visa modernizar a CLT. Não se deixe enganar pois essa reforma é para retirar seus direitos e, ao mesmo tempo, responsabilidades de empresas, como, por exemplo, nas terceirizações. A reforma faz piorar o que já era ruim (a lei de terceirização aprovada dias atrás, sem qualquer debate com a sociedade). Ela retira quaisquer responsabilidades da empresa que contratou a terceira que registrará os trabalhadores terceirizados em caso de atuação do Ministério Público do Trabalho e/ou do Ministério do Trabalho. Isso permitirá, por exemplo, que em casos de trabalho escravo somente a empresa terceirizada, mas nunca a empresa ou a fazenda que contratou os serviços desta empresa terceirizada, sejam punidas pela prática. CADÊ A MODERNIZAÇÃO NISSO?

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Protesto de servidores termina com forte repressão no Rio

Trabalhadores protestaram contra a privatização da Cedae e do aumento da contribuição previdenciária, entre outros temas


Por Rodrigo Noel



O fim do recesso parlamentar já apontava o retorno do pacote de austeridade do governo estadual a ALERJ, também conhecido como "Pacote de Maldades de Pezão e Dornelles". Dentre as diversas medidas que atacam direitos da população ao acesso a serviços públicos de qualidade, o pacote prevê o aumento da contribuição previdenciária dos servidores estaduais para 14%, um confisco adicional de 8% nos salários por 3 anos, a privatização da companhia estadual de água e esgoto (CEDAE), congelamento de salários, entre outras medidas como a extinção de algumas secretarias estaduais.



A manifestação dos servidores iniciou as 12h de ontem (1º) e contou com a presença de diversas categorias, desde a segurança pública até a educação, passando pelos serventuários e profissionais da saúde, além, é claro, dos trabalhadores da CEDAE.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Justiça feita: lideranças estudantis são absolvidas de acusação criminal baseada na teoria do domínio do fato

Entrevista com Adriano Espíndola Cavalheiro, advogado dos estudantes e presidente da Comissão de Apoio de Movimentos Sociais da OAB-Uberaba

Por Leone Rangel, de Uberaba (MG)
 Especial para a Anota

Dr. Adriano Espíndola Cavalheiro, advogado foi
entrevistado direto de Uberaba
A Turma Recursal do Juizado Especial da Justiça Federal de Uberlândia, rejeitou recurso do Ministério Público Federal, confirmando assim decisão de primeira instância que absolveu lideranças estudantis da UFTM. O Ministério Público Federal queria que quatro estudantes fossem condenados a pena de prisão, pelo movimento estudantil ter transcrito, quando da greve estudantil, com ocupação de Centro Educacional no de 2014, poesias nos muros da Universidade e rebatizado as salas com nomes de poetas e de ícones do movimento social, o que para o representante do Ministério Público não passava de pichações e, portanto, dano ao patrimônio público.

Conversamos com Adriano Espíndola Cavalheiro, advogado responsável pela defesa dos estudantes e presidente da Comissão de Apoio de Movimentos Sociais da OAB de Uberaba, que também é colaborador da AnoTa, para melhor entender o caso. Confira:

1. Dr. Adriano, a Justiça Federal confirmou a absolvição de XXXXXX que vinham sendo processados por pichações na UFTM. O que o senhor tem a dizer sobre o caso?

Antes de tudo, é preciso salientar que está em curso em nosso país, nos últimos cinco anos, o qual recrudesceu sob o atual governo federal, um movimento de criminalização dos movimentos sociais, o qual se traduz em violentas atuações das PM’s contra mobilizações de estudantes e trabalhadores, em prisões de ativistas, na tipificação de mobilizações do movimento social como ato de terrorismo e, ainda, em processos como o presente, onde o Ministério Público busca jogar na cadeia aqueles que lutam contra os desmontes dos direitos sociais, da saúde, da educação, da previdência e do direito do trabalho. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Crise no Rio: Que os deputados suspedam imediatamente as votações na ALERJ

Dirley Santos, jornalista

Nem os mais pessimistas, em sua sã consciência, imaginariam que menos de três meses após a realização da Olimpíada, e pouco mais de dois anos finda a Copa do Mundo, o estado do Rio de Janeiro se encontraria mergulhado em uma tremenda crise econômica e política.

Estado falido, governo sem rumo. Não pagamento de fornecedores, corte de salários de servidores ativos e aposentados, suspensão de obras e serviços, cancelamento de projetos sociais e de renda popular.  Um verdadeiro estado de Calamidade, aliás, decretado pelo próprio governador Luiz Fernando Pezão.

Na Assembleia Legislativa (Alerj), deputados se vêm pressionados a votar um verdadeiro “Pacote de maldades”, que atacam mais ainda direitos do povo e dos servidores.

Para piorar dois ex-governadores presos, Sérgio Cabral e Anthony Garotinho, e vários políticos e empresários ligados as mafiosas gestões anteriores capitaneadas pelo PMDB/PT processados por corrupção.