terça-feira, 2 de julho de 2013

Começa a semana, e Brasília novamente para com protesto

DE BRASÍLIA

Um grupo de aproximadamente 400 manifestantes protestou em frente ao Palácio do Buriti (sede do Governo do Distrito Federal) e da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na noite desta segunda-feira (1º/7). Eles gritavam palavras de ordem e portavam cartazes. A Polícia Militar, a tropa de choque e a cavalaria seguiram a manifestação. O protesto começou pacífico, no Museu da República, foi até o Eixão Sul, rumou para o Buriti e CLDF e terminou no Congresso Nacional. A polícia reagiu com spray de pimenta e bombas de gás. 

No início da noite, a concentração chegou a reunir 400 pessoas na Rodoviária do Plano Piloto. De lá, eles partiram para o Eixão Sul, voltaram para o Eixo Monumental e seguiram, entre os carros, no sentido da Torre de TV. Todas as pistas da via S2 e da N1 ficaram fechadas. O trânsito no local ficou bastante complicado na Zona Central de Brasília e entorno da praça do Buriti.

Organizadas principalmente por meio de redes sociais, a manifestação desta segunda-feira teve como principal objetivo cobrar ações contra a corrupção no país. Manifestantes portavam bandeiras do Brasil, máscaras e cartazes contra os gastos com a Copa, com dizeres  "Copa abro mão, quero o dinheiro pra saúde e educação" e pedidos de prisão para os condenados pelo escândalo do Mensalão.

Mais cedo, cerca de 100 manifestantes se concentraram entre o Museu Nacional e a Biblioteca Nacional de Brasília. Após esperarem que algum líder do protesto chegasse ao local, os manifestantes decidiram seguir para a Rodoviária, com a intenção de conseguir concentrar mais gente.

Novamente PM tenta dispersar e com violência a manifestação

Alguns manifestantes tentaram entrar no prédio da sede do legislativo local, mas a polícia reagiu com spray de pimenta e bombas de gás.  Após o conflito próximo à Câmara Legislativa, parte dos manifestantes decidiu voltar para o Eixo Monumental e fechá-la sentido Praça do Buriti. A tropa de choque reagiu jogando três bombas de gás no gramado próximo ao ginásio Nilson Nelson, complexo do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. 

Um helicóptero da Polícia Militar iluminava os manifestantes, que seguiam para a Torre de TV quando um jovem foi detido, com suspeita de usar um raio laser para desestabilizar a aeronave - os policiais revistaram a mochila dele e não encontraram nada. Com os ânimos acirrados, um grupo dos manifestantes tentou atacar um carro da PM. A polícia mais uma vez reagiu com spray de pimenta. 

Segundo declarou a impressa, o tenente coronel da PM, Cláudio Ribas, oito companhias, somando 400 homens da Polícia Militar, foram diretamente mobilizadas.

Atualizado às 10h37

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