segunda-feira, 28 de março de 2016

Grupo Cultural de São Gonçalo lança jornal gratuito sobre arte

Texto e imagem: AsCom
A noite do dia 19 de fevereiro entrou para a história da cultura gonçalense. A data foi marcada pelo lançamento do jornal impresso do grupo Diário da Poesia, que será bimestral com 3.000 exemplares de distribuição inteiramente gratuita, prometendo ser a voz do artista gonçalense. Um meio 100% cultural para divulgação de eventos gratuitos, lançamentos de livros, etc..  As temáticas são das mais variadas, como: poesia, filosofia, fotografia, cotidiano, artes, e muito mais, dando ao leitor a possibilidade de adquirir conhecimento em diversas áreas.


“Escrever para um jornal voltado inteiramente para essa área é, pois, uma forma de alimentar o espírito artístico. Mas, a melhor de todas as experiências, é ser colunista e leitora, pois essa comunhão cultural é como um almoço em família aos domingos, em que todos estão sentados à mesa, compartilhando ideias” diz Letícia Mounzer, uma das colunistas.



O periódico conta com uma equipe de aproximadamente 20 pessoas, todos voluntários, entre escritores, poetas, fotógrafo e quadrinista, trabalhando para que o meio de comunicação seja um modo de exposição da arte local, assim como de várias poesias e exposições de quadros, afinal tudo que acontece de melhor na cultura gonçalense. Dos quinze colunistas que escrevem para o jornal, nenhum participou ou participa de uma grande mídia, aumentando assim a importância do projeto como formador de novos colunistas. O jornal é uma parceria entre o Jornal Diário da Poesia e o Jornal Daki, que presta, gratuitamente, o serviço de editoração.

quarta-feira, 23 de março de 2016

Quem a FIESP quer que pague o "pato" de novo ao apoiar as manifestações contra o governo que antes era aliado?

por Almir Cezar Filho
da Sucursal Brasília

Milhares de pessoas contra Dilma e pelo impeachment cercam o patinho gigante na Avenida Paulista e em outras grandes cidades. Símbolo é parte do marketing da FIESP, que apóia esses atos antiDilma e aproveita para divulgar suas propostas para a economia, inclusive de reforma trabalhista. Mas na verdade, após anos de desoneração tributaria, inclusive sobre a folha salarial, a federação patronal quer o Estado e os trabalhadores "paguem o pato" de novo pela crise, que eles ajudaram a criar.

Com aprofundamento da crise econômica, o índice oficial de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deu um forte elevação, que coloca mais lenha na crise política, e serve de pretexto para propostas de mudança sobre direitos trabalhistas. Não apenas na redução ou não criação de novos impostos. Como declara o próprio presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, que pede a flexibilização dos direitos trabalhistas.

A flexibilização dos direitos trabalhistas é encarada primeiramente como meio para garantir aos empresários a redução nos custos trabalhistas. Resultariam, segundo quem defende, em um suposto aumento de demanda por mão-de-obra, não é assim, que a economia no mundo real funciona. Contudo, a redução de custos trabalhistas não implica na geração de empregos, muito pelo contrário, podem até mesmo provocá-lo. Por outro lado, não é essa a verdadeira intenção da proposta dos industriais paulistas.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Frentistas de MG conquistam vitórias na negociação coletiva 2015-2016

por Adriano Espíndola Cavalheiro, de Uberaba (MG)
especial para a ANotA

Numa conjuntura onde os governos federal, estadual e municipais, junto com os patrões, tentam jogar nas costas dos trabalhadores o preço da crise, conseguimos reajuste salarial de 12%, o que significa aumento real de 1,04%, considerando que nossa data-base foi no mês de novembro. 

Conseguimos também 22% de aumento na cesta básica que vai de R$90,00 para R$ 110,00, devendo ser garantido a entrega de 30 quilos de alimentos. O Seguro de vida aumentou para R$18.000,00. Garantimos o pagamento do prêmio PLR de R$660,00, a ser pago em duas vezes, nas folhas de pagamento dos meses de junho e julho de 2016. Conquistamos o aumento do adicional de hora extra para 70%. Por fim, conquistamos a inclusão na CCT de normas voltadas para a proteção da saúde do trabalhador.

Tanto a cesta básica, como o PLR foram alvos, durante toda a negociação, de ataques dos representantes dos patrões, pois enquanto queriam reduzir o PLR para R$ 450,00, não concordavam com reajuste na cesta básica.

Os trabalhadores receberão as diferenças salariais retroativas à Data-Base, em 1° de novembro, nos pagamentos dos meses de março, abril e maio de 2016.